14 de abril de 2010

Não sei bem o que aconteceu

Não sei o que aconteceu,
Tudo foi tão repentino,
Nada faz sentido algum,
Respostas são como perguntas,

Procuro a luz no fim do túnel,
Algo que possa iluminar o caminho,
Uma faísca é o suficiente,
Para incendiar o meu coração.

Lembra daquela tarde perdida?
Nossas mãos entrelaçadas,
Olhares em uma colisão silenciosa,
Lembrando de tudo que passou.

Às vezes não fazemos o suficiente,
Deixamos escapar o que nos faz bem,
Tudo então se torna insuficiente,
O que nos fazia bem não nos satisfaz.

Deitado a beira-mar,
Gaivotas pairam sobre mim,
O vento bate na areia suavemente,
Ao som do mar te espero frenético.

O mar esta turbulento e inquieto,
Aparentemente está revolto,
Mas em sua profundidade esta calmo,
Esperando o mal tempo passar.

Observo como a lua brilha,
Lá no alto a nossa estrela se vai,
Vai até a grande constelação,
Dos amores que já partiram.

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