9 de janeiro de 2014

O doce ardor do fogo que queima e não se vê,
Um incêndio que se não controlado se espalha,
Uma chama inconstante que dança sem parar,
Um elemento que se alimentado não se apaga.

Esse fogo que hoje parece ser parte do meu ser,
Já fora apenas palha e madeira molhada,
No aguardo de calor para se esquentar,
Na esperança de uma faísca para se acender,

Esse fogo que hoje cuido com carinho,
Começou pequeno, quase se apagando,
Cuidei dele, o vi crescer e tomar forma,
Mas hoje já o deixo tomar conta de mim.

Esse fogo que queima e não se vê,
É o fogo que aquece em dias frios,
Que espanta a escuridão nas noites,
Que afasta a tristeza do coração.

Esse fogo incontrolável, 
Por muitas vezes me controla,
Por varias vezes exagera,
Por outras vezes erra.

É esse fogo que dança em meu interior,
Que faz querer cantar em dias ruins,
Que faz querer lutar nas dificuldades,
Que faz cuidar e amar sem nada a esperar.

É esse fogo que eu alimento,
O mesmo que também me alimenta,
Que cada dia que passa, cresce,
 E cresce também o meu amor.

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