26 de setembro de 2010

Tempestade de fogo


Um fogo intenso tenta me acertar
Com chamas que me fazem tremer
Fazem-me arder em uma intensidade incomum
Meu coração que tanto teme o fogo
Luta para não se render a esse sentimento
Mas a chamas o tentam consumir
Então como uma pedra ele se racha
Os pedaços que se desprendem
Expõe as feridas ainda vivas do passado
De um passado ainda vivo na memória.
Nesse momento surge então a tempestade
Que não consegue apagar o fogo que consome.
Quando a chuva cai sobre as feridas
A dor então toma conta do meu coração
Mas pelo menos assim as limpam.
Para que não se tornem parte eterna de mim
O fogo insiste em aumentar e espalhar
Ao ponto que meu coração se rende
Minha alma então incendeia sem controle
Dominado pela tempestade e o fogo.
Quando colidem formando uma nuvem negra
E meu coração não vê o que está fazendo
Apenas segue seus instintos
Guiado pelo fogo que queima
Confuso por conta da tempestade que bate
Atuando apenas por seus desejos primitivos,
Correndo o risco de se ferir mais
Mas com a certeza de que tentou ser feliz
Que jamais deixou de amar por um segundo.

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