21 de março de 2009

Olhares


Os olhares cruzam-se perdidos entre a multidão,
O fogo que queima em nossos corpos agora alimenta nossas almas,
O gelo em nosso coração agora derrete,
Fui atingido, estou perdido, sem sentido,
Mergulhado em um mar de rosas,
O ato mais singelo de se dizer o que sinto,
Os olhares se interceptam no horizonte,
Mesmo agora após tanto tempo ainda me sinto queimar,
Como se não bastasse a dor que senti ao você se afastar,
Agora me venho a questionar o que é certo para mim,
Só me é certo a incerteza de que nada está correto,
Quem pode controlar a sede insaciável de se amar,
Quem eu seria, poder escolher ignorar o que se passa,
O medo do que pode acontecer me leva a angustia,
Como tudo na vida o resultado desses sentimentos são incertos,
A em mim uma sede incompreensível de estar perto de você,
Quem diria, nem tudo na vida sai como planejamos.
Como em um desperta de um sonho tudo mudou,
Nada que pudesse ser feito poderia fazer efeito,
Assim vivo pensando como seria esse fim,
O meu coração impaciente espera ansioso por respostas,
Quem diria, nem tudo é fácil assim,
As emoções confundem as razões, me pergunto o quanto vou agüentar,
Os olhares se apagam sem razão ou motivo,
É o fim, tão rápido quanto o começo,
Assim como começou agora terminou,
Sem nenhum avanço, com pequenas seqüelas,
Nada que afete minha já atacada vida,
Como se já não fosse o suficiente,
Como se já não estivesse mais feliz,
Me pergunto como teria sido, eu, você e o mundo.

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